O inverno leveda nossa casa:
temos muito calor
lá fora faz frio.
A casa não luta
apenas nos conduz a fechar-se entre cortinas.
Simplificando o cosmos
na reserva da intimidade.
A casa existe sobre o tempo,
vencendo estações na eletricidade do abraço.
Um corpo que se ergue
na ânsia de ser percebido,
enquanto se espraia no maravilhar-se pela música.
Chove dentro de sua alta fantasia,
sob seu ventre,
no interior de seu semblante adormecido.
A paz sendo um corpo,
a cisterna sendo a própria chaminé.
No silencio do quarto
a própria voz se aperfeiçoa.
Na concha entreaberta do inverno
sua respiração já é sinfonia.
É doce naufragar na casa.
Sonhar telhas encontrando asas na neve
e poder sorrir sem exibir os dentes.
na ânsia de ser percebido,
enquanto se espraia no maravilhar-se pela música.
Chove dentro de sua alta fantasia,
sob seu ventre,
no interior de seu semblante adormecido.
A paz sendo um corpo,
a cisterna sendo a própria chaminé.
No silencio do quarto
a própria voz se aperfeiçoa.
Na concha entreaberta do inverno
sua respiração já é sinfonia.
É doce naufragar na casa.
Sonhar telhas encontrando asas na neve
e poder sorrir sem exibir os dentes.
2 comentários:
I'm not a nudist, nor do I speak the language... but I wanted to say hello and let you know I was here!
~Michelle
http://givingtree2009.blogspot.com/
Vim seguindo o rastro do Adriano Nunes, e me deparei com um belo lugar.
bonita poesia, moço.
até.
Mariana
Postar um comentário